A boa notícia é que estão surgindo novos medicamentos para tratar as lesões de pele, o que evita a discriminação e melhora a qualidade de vida do portador da doença
Isolamento social, ansiedade e depressão são resultados do estigma que muitos pacientes com psoríase sofrem por causa da aparência das lesões da pele provocadas pela doença. O Dia Mundial de Conscientização da Psoríase, celebrado hoje, dia 29 de outubro, é uma boa ocasião para a população ter mais informações sobre essa enfermidade crônica não-transmissível, que provoca a formação de placas esbranquiçadas, em especial nos braços, pernas e couro cabeludo. No Brasil, a doença acomete entre três a cinco milhões de pessoas.
“O impacto psicossocial da psoríase muitas vezes é subestimado. Por esta razão, tratar as lesões para se tentar atingir a melhora completa é muito importante para evitar o estigma e melhorar a qualidade de vida do paciente”, explica a dermatologista Petra Maria de Oliveira Sthur.
Nos últimos anos, o tratamento da psoríase tem avançado bastante. Recentemente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o medicamento risanquizumabe para pacientes adultos com psoríase em placas, moderada a grave para candidatos a fototerapia ou tratamentos sistêmicos. Estudos clínicos deste medicamento indicam que mais de 80% dos pacientes atingiram resposta sustentada das lesões na pele e cerca de 60% apresentaram melhora completa das lesões ao longo de 52 semanas de tratamento.
SPMJ Comunicação
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