Pessoas de 60 a 80 anos podem ter mais qualidade de vida por meio do metaverso, uma evolução da internet atual. Pesquisa da UFMG mostra que a independência e a autonomia dos idosos aumentam com a ajuda dessa realidade virtual.
A tecnologia é capaz de aprimorar funções como atenção e memória ao imitar ações do cotidiano. As atividades cerebral e motora são estimuladas para o público com mais dificuldade nas tarefas do dia a dia, seja pela idade ou condição de saúde.
Pessoas de 60 a 80 anos podem ter mais qualidade de vida por meio do metaverso, uma evolução da internet atual. Pesquisa da UFMG mostra que a independência e a autonomia dos idosos aumentam com a ajuda dessa realidade virtual.
A tecnologia é capaz de aprimorar funções como atenção e memória ao imitar ações do cotidiano. As atividades cerebral e motora são estimuladas para o público com mais dificuldade nas tarefas do dia a dia, seja pela idade ou condição de saúde.
O participante da pesquisa e coordenador do Núcleo de Neurociências do Movimento da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EFFTO) da UFMG, Guilherme Menezes Lage, trabalha com estudo de comportamento motor, e investiga se o treinamento por meio da realidade imersiva poderá melhorar não só a parte cognitiva, mas também a motora.
“Queremos proporcionar uma forma de treinar e melhorar as funções cerebrais, o que desencadearia melhora na função motora e, como consequência, um impacto na vida dos idosos. Caso os resultados da pesquisa sejam favoráveis, há um forte potencial para a aplicação deste treinamento de forma mais ampla”, disse.
Impacto social
Para o coorientador da pesquisa, professor Erickson Rangel do Nascimento, do Departamento de Ciência da Computação (DCC), o projeto tem um impacto social gigantesco. Há benefícios, por exemplos, para indivíduos sem condição de executar exercícios físicos pela perda muscular e para aqueles que não podem se deslocar para as atividades de reabilitação.
Segundo ele, o atendimento pode ser realizado em casa, o que democratiza o acesso a terapias em alguns casos.
“Não precisará que um fisioterapeuta ou um médico realizem presencialmente o atendimento na clínica. Haverá acesso àqueles que não têm condições financeiras e, também, aos que têm restrições físicas”, acrescenta.
A próxima etapa do estudo está prevista para terminar em dezembro de 2022, e será aplicado um treinamento com mais 60 idosos.
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